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Ah, era Gabriela.

  • Foto do escritor: Aline Beato
    Aline Beato
  • 9 de mar. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de abr. de 2020


Todos os dias Gabriela andava sobre a calçada de sua casa. Ela sempre levava consigo algo maior do que se podia compreender. Entre as paginas amarelas de seu antigo caderno, e um sorriso delicado no rosto, ela andava em busca de respostas.

Em um de teus mais remotos sonhos, podia compreender a vida em um sinal tão singelo de teu rosto. Quem podia compreender? Ah, era Gabriela. Como não pude perceber? Por onde passava conseguia resplandecer a luz que consigo trazia. De um feixe de brilho tão resplandecente, ela era tão diferente.

Como não se apaixonar por alguém que sabia o que queria? Que sabia viver, mesmo pisando em espinhos? Ah, era Gabriela! Era ela. Me trouxe esperança, lhe trazia alegria. Quando sabes que pode contar, o abraço era completo. Ela sonhava com a vida, não tinha medo de viver.

Mas um dia se foi Gabriela. Ela precisava entender. Talvez o mundo não era uma maravilha. Gabriela entendeu. Se pudesse ver o seu rosto. Como havia pessoas tão desconcertantes assim? Não se pode esperar de bom grado nada de ninguém. Que seja Gabriela, que seja. Mas, nunca pode esquecer daquele dia. O maravilhoso sonho estava ali. É que o amor é uma junção do acaso. E Gabriela entendeu. Não digo que uma mocinha virou. É que apenas cresceu.

Imagem: Wix Imagens.


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