Melanie, era o nome dela.

Um belo dia, te avistei. Era suave os detalhes do teu olhar. Me aplumei, e me disfarcei. Sempre com aquele jeitinho, me escondi. Anos depois, caminhando sobre os ventos daquele rigoroso inverno, te encontrei. Logo, percebi que, não mudará nada. Mas, não tinha toda aquela magia.

Tentei de tudo para que não me visse. Estava suja, brevemente desajeitada. Não era sempre que encontrará um antigo amor. Isso me desconcertou. Senti algo diferente. Pude sorrir.

Percebi que, perante minhas escolhas, você não esteve. Logo, me veio a cabeça, o que teria acontecido. Percebi que, sempre fui quem queria. E isso, me tirou a vontade de dançar. Do que adiantou correr? Pois, ali estava. Ali, bem ali. Não era mais uma fotografia. Pude perceber que nunca se passou.

Melanie, era o nome dela. De uma das coisas que quisera, ela desistiu. Se foi. Mas conseguiu se conter. Isso não estava mais em suas mãos. Te deixei ir. E espero que possa fazer proveito disso. Por aqui, já se preencheu. Não se aprece, te vejo de longe. Daqui, te observo. Vá, sem medo.